quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Naokhem-YÁOHU

Naokhem-YÁOHU


Naokhem-YÁOHU 1

A oração de Naokhem-YÁOHU

1Autobiografia de Naokhem-YÁOHU, filho de Hacalias: Em no mês de Quisleu (Dezembro) do ano vinte do reinado de Akashverósh, rei da Pérsia, quando me encontrava no palácio real em Susã, um dos meus amigos YAOHÚdim chamado Hanani veio ver-me, acompanhado de alguns homens chegados de YAOHÚ-dah. Aproveitei a oportunidade para saber como iam as coisas em Yaohúshua-oléym. 2"Como passam então os YAOHÚ-dim que regressaram a Yaohúshua-oléym do exílio daqui?", perguntei-lhes. 3"Bom, as coisas não vão indo bem.
O muro de Yaohúshua-oléym ainda não está reconstruído; as portas mantêm-se queimadas." 4Ouvindo isto, sentei-me e chorei. Recusei comer durante vários dias e passei muito tempo orando a YÁOHU ULHÍM dos shua-ólmayao. 5"Ó YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno", clamei. "Ó grande e tremende YÁOHU ULHÍM que te manténs fiel às tuas promessas, e que és bom e misericordioso para com os que te amam e obedecem! 67Ouve a minha oração! Escuta cuidadosamente o que tenho para te dizer! Vê, peço, como oro noite e dia pelo teu povo de Yaoshorúl. Confesso que pecámos contra ti. Sim, eu e o meu povo cometemos o grave pecado de não obedecer aos mandamentos que nos deste através do teu servo Mehushúa. 8-9Lembra-te, peço-te, daquilo que disseste a Mehushúa: 'Se pecarem, espalhar-vos-ei entre as nações. Mas se se voltarem para mim e obedecerem às minhas leis, ainda que se encontrem exilados nos mais longíquos pontos da terra, vos farei voltar para Yaohúshua-oléym. Pois Yaohúshua-oléym é o local que escolhi para me fazer representar.' 10Somos teus servos, o povo que resgataste pelo teu grande poder. 11 YÁOHU ULHÍM, peço-te que ouças a minha oração! Atenta às orações dos que têm prazer em te honrar. Ajuda-me agora, que vou pedir ao rei um grande favor -faz com que no seu coração se incline a ser benévolo para comigo."(Nesse tempo eu era quem servia as bebidas ao rei.)

Naokhem-YÁOHU 2

Akashverósh envia Naokhem-YÁOHU a Yaohúshua-oléym

1-2Um dia em Abril, enquanto servia o vinho ao rei, este perguntou-me: "Porque é que estás tão triste?
Estás doente? Pareces estar com grandes problemas." (Porque até então sempre fora uma pessoa alegre
com ele.) 3Fiquei pois deveras perturbado, mas repliquei: " YÁOHU ULHÍM, não hei-de eu estar triste
quando a cidade dos meus antepassados está em ruínas e os portões queimados!" 4"Bem, e o que é
preciso fazer?", perguntou o rei rei a YÁOHU ULHÍM dos shua-ólmayao e respondi: 5"Se vossa majestade
achasse bem e se me quisesse beneficiar com a sua boa vontade, poderia enviar-me a YAOHÚ-dah para
reconstruir a cidade dos meus pais!" 6O rei, que tinha a rainha sentada ao seu lado, tornou a perguntar: "E
quanto tempo precisas para isso? Quando regressarias?"Respondi-lhe, e o rei aceitou enviar-me; indiquei-
lhe também a data de partida. 7-8Ainda fiz mais este pedido: "Que vossa majestade se digne dar-me cartas para os governadores a ocidente do rio Eufrates para que me deixem atravessar os seus territórios na viagem para YAOHÚ-dah; e ainda uma carta para Osaf, o responsável pelas florestas reais, dando-lhe
instruções para que me seja dada madeira para refazer as portas da cidade, para pôr igualmente a porta na fortaleza junto do Templo e para a minha própria casa." O rei concordou com este pedido, porque era
YÁOHU ULHÍM quem o inclinava a meu favor. 9Quando cheguei às províncias a ocidente do Eufrates
entreguei as credenciais do rei aos governadores. Devo acrescentar que o monarca me fez acompanhar de tropa comandada por oficiais para me protegerem. 10No entanto quando Sanbalate (horonita) e Tobias (o oficial amonita) souberam da minha chegada, ficaram furiosos por haver alguém a interessar-se em ajudar Yaoshorúl.

Naokhem-YÁOHU inspecciona as muralhas de Yaohúshua-oléym

11-13Três dias após ter chegado a Yaohúshua-oléym, levantei-me de noite e chamei junto de mim alguns
homens. Eu ainda não tinha dito absolutamente a ninguém dos planos quanto a Yaohúshua-oléym que
YÁOHU ULHÍM me pusera no coração. Subi para a montada, e os outros seguiram-me a pé; fomos pelo
caminho da porta do Vale em direcção à fonte do Dragão, continuando pela porta do Monturo, para vermos
o estado em que estavam as muralhas, todas em ruínas, e as portas ardidas. 14-15Depois seguimos pela
porta da Fonte até ao tanque Real; mas o animal não podia passar por ali. Então contornámos a cidade e
seguimos pelo ribeiro, sempre inspeccionando as muralhas, tornando a entrar pela porta do Vale. 16Os
administradores da cidade não souberam o que fiz; porque não tinha contado ainda nada a ninguém dos
meus planos -nem sequer aos chefes políticos e religiosos, nem aos que trabalhavam nas obras. 17Mas
depois disse-lhes: "Sabem muito bem a miséria em que se encontra a nossa cidade, em ruínas, com as
suas portas ardidas. Vamos reconstruir as muralhas de Yaohúshua-oléym e sair deste opróbio em que nos
encontramos!" 18E prossegui falando-lhes do desejo que YÁOHU ULHÍM me tinha dado, da conversa que
tivera com o soberano persa e do plano de acção com que ele concordou esponderam unanimemente:
"Óptimo! Vamos reconstruir a muralha!" E metemos mãos à obra. 19Mas quando Sanbalate, Tobias e
Gesem o árabe souberam desta decisão, troçaram de nós e advertiram-nos: "Mas que é isso que querem
fazer? Querem revoltar-se contra o rei?" 20Respondi-lhes: "O YÁOHU ULHÍM do shua-ólmayao nos
ajudará; nós, seus servos, havemos de reconstruir os muros. Vocês não têm nada a ver com esta obra, nem por razões de passado nem por razões de justiça."


Naokhem-YÁOHU 3

Os construtores das muralhas

1Então Uliáb, o intermediário supremo, mais os outros intermediários reconstruíram as muralhas, até à torre dos Cem, e à torre de Hananel eguidamente refizeram a porta das Ovelhas, aplicaram-lhe as portas e
consagraram-na. 2Homens da cidade de Yáricho trabalharam ao lado deles, e tiveram também o apoio de
uma equipa de trabalhadores chefiada por Zacur (filho de Imri). 3A porta do Peixe foi reconstruída pelos
filhos de Senaa; fizeram tudo: prepararam a madeira, aplicaram as portas, fizeram as dobradiças e as
fechaduras. 4Meremote (filho de Uri-YÁOHU, filho de Coz) ocupou-se da secção a seguir na muralha, e
mais à frente trabalharam Mesulão (filho de Boro-YÁOHU, filho de Mesezabel) e Tzaodóq (filho de Baana).
5Tiveram também ao lado deles os homens de Tekóa, mas os seus chefes não estavam dispostos a
empenhar-se neste trabalho. 6A porta Velha foi reparada por YÁOHU-yaoda (filho de Paséia) e por Mesulão (filho de Besodeias). Prepararam a madeira e colocaram as portas com os gonzos e as fechaduras. 7Na secção a seguir estavam Melatias de Gibeão, Yadom de Merenote, e homens de Gibeão e de Mizpá, cidadãos desta província. 8Uzul (filho de Haraías), um ourives, e Khanam-YÁOHU, um fabricante de perfumes, também trabalharam separadamente nas muralhas. Não foi preciso fazerem-se reparações no sector que ia dali até ao muro Largo. 9-10Roefo-YÁOHU (filho de Hur), administrador de metade do distrito de Yaohúshua-oléym, também participou nos trabalhos na sua zona. Yaoda-YÁOHU (filho de Harumafe) reconstruiu a parte do muro que ficava ali junto à sua casa, e mais ao lado trabalhou Hatús (filho de Hasabnéias). 11A seguir estavam Molkhi-YÁOHU (filho de Harim) e Hassube (filho de Paate-Moabe) que se ocuparam da torre dos Fornos, e de uma secção da muralha adjacente. 12Salum (filho de Haloés) e as suas filhas repararam a parte seguinte. Salum era o administrador da outra metade do distrito de Yaohúshuaoléym.
13O povo de Zanoa, chefiado por Hanum, refez a porta do Vale, levantou os batentes, pôs os
ferrolhos e as dobradiças; além disso trabalharam também na secção de quinhentos metros até à porta do
Monturo. 14Esta última foi reparada por Molkhi-YÁOHU (filho de Recabe), administrador do bairro de Beth-
Haquerem. Tal como com as outras, ocuparam-se do madeiramento, das ferragens e sua aplicação. 15A
porta da Fonte ficou a cargo de Salum (filho de Col-Hoze), administrador do bairro de Mizpá; refez todo o
emadeiramento e recolocou as portas, com as respectivas ferragens. Depois aplicou-se na muralha que vai
do tanque de Shelóé até ao jardim do rei, e os degraus que descem da cidade de Dáoud, um bairro de
Yaohúshua-oléym. 16A seguir estava Naokhem-YÁOHU (filho de Azbuque), administrador de metade do
bairro de Betezur; reconstruiu até diante do cemitério real, até ao reservatório de água e até à messe dos
oficiais. 17Vinha depois um grupo de Levítas trabalhando sob o controlo de Rheum (filho de Bani). Então
era Hoshav-YÁOHU, administrador de metade do bairro de Queila, que reedificou o muro da zona de
território de que era responsável. 18Os seus irmãos estavam a seguir, actuando sob as ordens de Bavai
(filho de Henadade), administrador da outra metade do bairro de Queila. 19Os operários que vinham a
seguir estavam liderados por Ozor (filho de Yaohúshua), administrador da outra parte de Mizpá; estes
trabalharam igualmente na parte da muralha defronte da subida para a casa das armas, onde a parede faz
uma esquina. 20-21Logo após aplicou-se, com grande ardor, Baruque (filho de Zabai), na reconstrução a
partir da esquina da muralha até à casa de Uliáb, o intermediário supremo. Meremote (filho de Uri-YÁOHU e neto de Coz) reparou uma secção da muralha que ia de um ponto oposto à porta da casa de Uliáb até junto da mesma casa. 22-23A seguir estavam os intermediários vindos das campinas fora da cidade. Benyamín, Hassube e Ozor-YÁOHU (filho de Maose-YÁOHU e neto de Anan-YÁOHU) trabalharam nas partes que ficavam mesmo junto às suas próprias casas. 24-25Vinha depois Binuí (filho de Henadade) que se encarregou da secção que ia da casa de Ozor-YÁOHU até ao canto seguinte. Palal (filho de Uzai)
responsabilizou-se pela obra desde o canto até à base da torre superior da casa real, junto ao pátio da
prisão. A seguir vinha Peda-YÁOHU (filho de Parós). 26Os netinins, que davam assistência em trabalhos no Templo, e que viviam em Ofel, reconstruíram a muralha até defronte da porta da Água, para o leste e até à torre Alta. 27Depois seguiam-se os tecoitas, que repararam a secção oposta à torre do Castelo e por cima do muro de Ofel. 28Os intermediários encarregaram-se da parte após a porta dos Cavalos, cada uma
fazendo a parte imediatamente oposta à sua casa. 29Tzaodóq (filho de Imer) também reconstruiu a parte
junto à sua habitação; depois dele estava Shuam-YÁOHU (filho de Shaokan-YÁOHU), o porteiro da porta
Oriental. 30Após ele estava Khanam-YÁOHU (filho de Shulam-YÁOHU), Hanum (o sexto filho de Zalafe) e
Mesulão (filho de Boro-YÁOHU) que reconstruíram junto às casas que habitavam. 31Molkhi-YÁOHU, um
dos ourives, ocupou-se da secção que ia até à morada dos serviçais do Templo e dos comerciantes,
defronte da porta da Inspecção, até à câmara superior junto do canto da muralha. 32Os outros ourives e
comerciantes completaram a muralha desde esse canto até à porta das Ovelhas.

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Oposição à reconstrução

1-2Sanbalate estava irritadíssimo quando se deu conta de que estávamos a reconstruir as muralhas da
cidade. Encheu-se de raiva, e insultou-nos, e o mesmo fizeram os seus amigos, assim como os oficiais do
exército Shomroní. "Mas o que é que este desprezível punhado de YAOHÚ-dim pretende fazer? Pensarão
eles que podem reconstruir as muralhas num só dia? Oferecerão eles sacrifícios? Vejam só aquelas pedras todas estragadas! Serão eles capazes de as pôr como novas?" 3Tobias, atrás deles, acrescentou: "Aquilo, basta uma raposa andar ali por cima, e vem tudo abaixo outra vez!" 4-5Então orei assim: "Ouve-nos, ó YÁOHU ULHÍM o Criador Eterno, pois esta gente nos despreza. Que a sua troça recaia sobre as suas cabeças, e que se tornem cativos numa terra estranha! Não te esqueças do seu pecado. Não o ignores; é a ti que insultam quando dizem aquilo de nós que estamos a levantar estas muralhas." 6O trabalho chegou enfim a metade da altura dos muros, em toda a volta da cidade, porque toda a gente trabalhou duramente, com grande dedicação. 7-8Mas quando Sanbalate, Tobias, os árabes, os amonitas e os asdoditas verificaram que a obra progredia bem e que as brechas iam sendo tapadas, excederam na ira. Chegaram mesmo a pôr a hipótese de lançar um exército contra Yaohúshua-oléym e de fazer suscitar tumúltos e confusão. 9Contudo orámos ao nosso YÁOHU ULHÍM e pusemos guardas à cidade de dia e de noite para nos protegermos. 10Alguns dos líderes começaram a queixar-se que os operários iam ficando cansados as condições de trabalho eram tais, no meio de imensa terra e pó, que achávamos que não podíamos trabalhar assim sem auxílio exterior. 11Ao mesmo tempo os nossos inimigos planeavam cair repentinamente sobre nós e matar-nos, fazendo assim acabar de vez com a obra. 12Sempre que os trabalhadores que viviam nas povoações dos arredores voltavam para casa, os nossos inimigos tentavam
falar com eles para que não voltassem para a cidade. 13Coloquei pois guardas armados, de cada família,
em espaços abertos por detrás das muralhas. 14Fiz então o ponto da situação, convoquei os líderes e o
povo, dizendo-lhes: "Não estejam com medo! Lembrem-se de YÁOHU UL que é grande e glorioso.
Combatam pelos vossos irmãos, pelas vossas famílias e vossos lares!" 15Os outros viram que tínhamos
conhecimento dos seus planos e que fora YÁOHU ULHÍM quem tinha feito descobrir e frustrar esses
intentos; assim pudemos regressar ao trabalho. 16Mas a partir daí, metade trabalhava e a outra metade
estava de guarda, atrás. 17-18Os pedreiros e os outros operários trabalhavam com as suas armas ali perto, ao alcance rápido da mão, ou então com as espadas presas à cintura. O corneteiro mantinha-se ao meu lado, para dar o alarme logo que fosse preciso. 19-20"A obra é muito extensa", expliquei-lhes, "e estamos separados uns dos outros. Quando ouvirem tocar a corneta, corram para aqui onde eu estou, e YÁOHU ULHÍM lutará por nós." 21Trabalhávamos do nascer ao pôr do sol; metade dos homens estavam sempre de guarda. 22Disse a todos os que moravam fora da cidade para se mudarem para o interior de Yaohúshuaoléym, de forma que os seus criados pudessem ficar de sentinela à noite, e ajudar na obra de dia. 23Durante esse tempo nenhum de nós -tanto eu, como os meus irmãos, ou os meus servos ou qualquer dos guardas que estavam comigo -nenhum tirou a roupa que trazia, sequer. Trazíamos sempre as armas conosco.

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Naokhem-YÁOHU ajuda os pobres


1Foi nessa altura que se levantou um grande clamor de protesto entre o povo, homens e mulheres, contra
certos YAOHÚ-dim ricos que os exploravam. 2-3O que acontecia era que famílias a quem faltava o dinheiro para comer tinham que vender os filhos, ou empenhar os campos, as vinhas ou as casas a esses ricos; 4e alguns até nem isso podiam fazer, pois que tinham já dado tudo o que possuíam para poder pagar os impostos ao rei. 5"Somos irmãos, ao fim e ao cabo, e os filhos deles são iguais aos nossos!", protestava o povo. "Porque é que havíamos de ter de vender os nossos filhos para a escravidão para conseguir dinheiro para viver. Vendemos já algumas das nossas filhas e não arranjamos dinheiro para as redimir, pois as propriedades que tínhamos já lhe foram empenhadas." 6-7Fiquei muito zangado ao saber de tal coisa; por isso, depois de reflectir, resolvi fazer uma importante advertência a esses ricos funcionários governamentais: "Que é isso que andam a fazer? Como ousam vocês tomar penhor para ajudar um Yaoshorulíta?" Organizei mesmo um debate público para se julgar sobre essa questão. 8Nessa discussão pública disse-lhes com veemência: "Muitos de nós estamos a fazer tudo o que é possível para ajudar os nossos irmãos YAOHÚ-dim que regressaram do exílio, onde eram escravos lá numa terra distante; agora vocês estão a forçá-los a tornarem-se escravos de novo. Quantas vezes será então preciso resgatá-los?" Os acusados não tinham naturalmente nada a dizer em sua defesa. 9-11E continuei a dirigir-me a eles: "O que estão a fazer é mau. Não deveriam vocês viver no temor do nosso YÁOHU ULHÍM? Não temos nós já bastantes inimigos entre as nações que nos rodeiam e que tentam destruir-nos? Muitos de nós estão mesmo a emprestar dinheiro e cereais aos nossos irmãos, sem cobrar juro. Peço-vos que parem com esses negócios de usura. Devolvam-lhes os campos, as vinhas, os olivedos e as casas hoje mesmo e desistam das vossas exigências." 12Eles concordaram com a minha proposta e disseram que estavam de acordo em ajudar os seus irmãos sem lhes pedir as terras em penhor, e sem os obrigar a vender os filhos. Convoquei então os intermediários e fiz que esses homens prometessem solenemente que manteriam a sua promessa. 13Sacudi também o meu manto e disse: "Assim sacuda YÁOHU ULHÍM para fora da sua casa e do seu serviço todo aquele que não cumprir esta promessa; que assim seja sacudido e despojado do que tem."Todo o povo exclamou: "Que assim seja", e louvaram a YÁOHU ULHÍM. O povo cumpriu a sua palavra. 14Gostaria ainda de dizer que durante os doze anos em que fui governador de YAOHÚ-dah desde
o ano vinte até ao ano trinta e dois do reinado de Akashverósh -tanto eu como os meus ajudantes não aceitámos salário nem outra espécie de gratificação do povo de Yaoshorúl. 15Isto contrastou patentemente com a actuação dos governadores anteriores que exigiam comida e vinho e ainda quinhentos gramas de prata diários, e que mantinham a população à mercê dos seus ajudantes que os tiranizavam. Mas eu obedeci a YÁOHU ULHÍM e não seria capaz de agir de tal maneira. 16Eu próprio trabalhei na reconstrução da muralha e nunca aceitei benefícios de terras. Quis mesmo que os meus ajudantes também trabalhassem na obra da recuperação dos muros. 17-18Além disso sentava à minha mesa cento e cinquenta funcionários YAOHÚ-dim, além dos visitantes de outras terras, que sempre os havia! Para tal eram precisos, para cada dia, provisões consistindo num boi, seis cordeiros gordos e um grande número de aves domésticas; precisávamos ainda de um grande fornecimento de várias espécies de vinho todos os dez dias. Recusei sempre fazer qualquer exigência a este povo, porque estavam a atravessar um duro tempo de crise. 19Lembra-te de mim, ó meu YÁOHU ULHÍM,"e de tudo quanto fiz por este povo!

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Mais contestação à reconstrução

1-2Sanbalate, Tobias, Gesem o árabe, e o resto dos nossos inimigos, ao constatarem que estávamos
praticamente a terminar esta obra de restauro -ainda que não tivéssemos colocado todas as portas das
entradas -enviaram-me uma mensagem pedindo-me para me encontrar com eles numa das localidades da
planície de Ono. 3Mas eu vi bem que a intenção deles era de me fazer mal, por isso respondi-lhes assim:
"Estou a fazer uma grande obra; não posso largá-la! Porque é que havíamos de parar enquanto eu me
encontrasse convosco?" 4Quatro vezes me enviaram a mesma mensagem, e de cada vez lhes respondi o
mesmo. 5-7À quinta vez, o enviado de Sanbalate trazia uma carta aberta na mão, com os seguintes dizeres: "Gesem diz-me que por toda a parte por onde vai ouve dizer que os YAOHÚ-dim andam a pensar em se rebelarem, e que é por isso que vocês estão a reconstruir as muralhas. Ele afirma que tens a intenção de te tornares rei deles -isto é o que se ouve dizer. Também corre que arranjaste profetas para falarem a teu favor em Yaohúshua-oléym, dizendo: 'Naokhem-YÁOHU é o homem de quem precisávamos!' Podes ter a certeza de que darei a conhecer estas informações recolhidas ao rei Akashverósh! Proponho-te pois que venhas ter comigo e que conversemos, pois é a única forma de escapares!" 8Foi esta a minha resposta: "Sabes bem que tudo isso é mentira. Não há em toda essa história uma ponta de verdade. 9Estás unicamente a tentar fazer-nos parar este trabalho."
Ó YÁOHU ULHÍM, peço-te que nos dês forças! 10Uns dias mais tarde fui visitar Shuam-YÁOHU (filho de
Dela-YÁOHU e neto de Meetabel) pois tinham dito que estava a receber uma mensagem de YÁOHU UL.
"Vamo-nos já esconder no Templo e tranquemo-nos lá dentro", exclamou ele, "porque virão esta noite para
te matar." 11Respondi-lhe: "Então eu, o governador, ia fugir a um perigo? E não sendo eu intermediário,
como poderia eu entrar no Templo sem perder a vida? Não, nunca faria uma coisa dessas!" 12-13Vi logo
que não era YÁOHU ULHÍM quem lhe falara; tinha sido Sanbalate e Tobias que o tinham subornado para
me aterrorizar e para me levar a pecar, fugindo para o Templo. Teriam assim razão para me acusarem.
14Ó meu YÁOHU ULHÍM", orei eu, "não te esqueças de todo o pecado de Tobias, de Sanbalate e
também de Noadias, a profetisa, assim como de todos os outros profetas que tentaram desencorajar-me.
A muralha é acabada 15A muralha ficou acabada finalmente nos primeiros dias de Setembro - precisamente cinquenta e dois dias após terem começado os trabalhos! 16Ouvindo isto, os nossos inimigos e os povos à volta encheram-se de um respeito temeroso e de humilhação; deram-se bem conta de que aquela obra tinha sido realizada com a ajuda de YÁOHU ULHÍM. 17-19Durante esses cinquenta e dois dias muita correspondência foi trocada entre Tobias e os administradores de YAOHÚ-dah. Porque muitos em YAOHÚ-dah lhe tinham prestado juramento, visto que era genro de Shaokan-YÁOHU (filho de Ará) e porque o seu filho, Yoanã, casara com a filha de Mesulão (filho de Boro-YÁOHU). Todos eles diziam que Tobias era um excelente homem, e depois iam contar-lhe tudo o que eu dizia. Assim foi que Tobias me mandou muitas cartas ameaçadoras, para me meter medo.

Naokhem-YÁOHU 7

1-2Após a conclusão da muralha e depois de termos colocado as portas nas entradas e nomeado os
porteiros, os cantores e os Levítas, dei a responsabilidade do governo de Yaohúshua-oléym ao meu irmão
Hanani, e a Khanam-YÁOHU dei o comando da fortaleza -um homem muito fiel que reverenciava YÁOHU
ULHÍM mais do que muitos outros. 3Dei-lhes instruções para não abrirem as portas de Yaohúshua-oléym
antes do nascer do sol, e para as fecharem e trancarem enquanto os guardas se mantinham de vigilância.
Também ordenei que os guardas residissem em Yaohúshua-oléym, e que deviam estar nos seus postos em tempos regulamentares e que cada proprietário de moradia construída junto da muralha deveria ele próprio montar vigilância à secção adjacente à sua casa. 4Porque a cidade era muito grande, mas a sua população reduzida; havia relativamente poucas casas edificadas através da cidade. 5Então o meu YÁOHU ULHÍM pôs-me no coração convocar todos os líderes da cidade, juntamente com os cidadãos comuns, para se fazerem os registos. Porque eu tinha encontrado o registo das genealogias dos que tinham retornado anteriormente a YAOHÚ-dah. Estava lá escrito assim:

A lista dos retornados

6Estão aqui os nomes dos YAOHÚ-dim que retornaram a YAOHÚ-dah, depois de terem sido desterrados
pelo rei Nebuchadnezar de Babilónia. 7Eram seus chefes:
Zorobabúl, Yaohúshua, Naokhem-YÁOHU, Ozor-YÁOHU, Raamias, Naamani, Ulkháy, Bilsã, Misperete,
Bigvai, Neum, Baaná.
Outros que voltaram nessa mesma altura foram: 8-38
do sub-clã de Parós: 2.172; do sub-clã de Shuafat-YÁOHU: 372; do sub-clã de Ará: 652; das famílias de
Yaohúshua e de Yao-ab do sub-clã de Paate-Moabe: 2.818; do sub-clã de Olao: 1.254; do sub-clã de Zatú:
845; do sub-clã de Zacai: 760; do sub-clã de Binuí: 648; do sub-clã de Bebai: 628; do sub-clã de Azgade:
2.322; do sub-clã de Adonicão: 667; do sub-clã de Bigvai: 2.067; do sub-clã de Adim: 655; da família de
Kozoq-YÁOHU do sub-clã de Ater: 98; do sub-clã de Hasum: 328; do sub-clã de Bezai: 324; do sub-clã de
Harife: 112; do sub-clã de Gibeão: 95; dos sub-clãs de Beth-Lékhem e de Netofá: 188; do sub-clã de
Anatote: 128; do sub-clã de Beth-Azmavete: 42; dos sub-clãs de Kiryat-Yearim, de Cefira e de Beerote: 743; dos sub-clãs de Roéma e de Geba: 621; do sub-clã de Micmás: 122; dos sub-clãs de Bohay-Úl e de Ai: 123; do sub-clã de Nebo: 52; do sub-clã de Olao: 1.254; do sub-clã de Harim: 320; do sub-clã de Yáricho: 345; dos sub-clãs de Lode, de Hadide e de Ono: 721; do sub-clã de Senaa: 3.93. 39-42São estas as estatísticas referentes ao retorno dos intermediários:
da família de Yaohúshua do sub-clã de Yaoda-YÁOHU: 973; do sub-clã de Imer: 1.052; do sub-clã de
Pasur: 1.247; do sub-clã de Harim: 1.017. 43-45Seguem-se as estatísticas referentes aos Levítas:
 da família de Kadmiúl do sub-clã de Hodeva, do clã de Yaohúshua: 74; os membros do coro do clã de
Osaf: 148; dos clãs de Salum, todos eles porteiros: 138.
46-56 Dos que prestavam serviços auxiliares no Templo, estavam representados os seguintes sub-clãs: Zia, Hasufa, Tabaote, Querós, Sia, Padom, Lebana, Hagaba, Salmai, Hanã, Gidel, Gaar, Reaías, Rezim,
Necoda, Gazão, Uzá, Paseía, Besai, Asná, Meunim, Nefusesim, Baquebuque, Hacufa, Harur, Baz lite,
Meida, Harsa, Barcos, Sísera, Tema, Nezias, Hatifa.
57-59 Segue-se uma lista de funcionários reais da corte de Shua-ólmoh que também regressaram a Yaohúshuaoléym:
Sotai, Soferete, Perida, Yaala, Darcom, Gidel, Shuafat-YÁOHU, Hatil, Poquerete-Hazebaim, Amom.
60Ao todo, os auxiliares do Templo e os descendentes funcionários reais de Shua-ólmoh eram 392. 6162Um outro grupo regressou a Yaohúshua-oléym, nessa altura, vindo das cidades pérsicas de Tel-Mela, Tel-Harsa, Querube, Adom, Imer. Mas perderam as suas genealogias e não puderam provar as suas linhagens YAOHÚ-diyah; foram os sub-clãs de Dela-YÁOHU, Tobias e Necoda -num total de 642.   6364 Haviam também vários sub-clãs de intermediários, trazendo os nomes de Hobaías, Coz e Barzilai (que casou com uma das filhas de Barzilai o gileadita e tomou o nome da sua família), cujas genealogias se tinham perdido. 65Por isso o governador lhes disse que não comessem da comida consagrada até que
houvesse um intermediário que encontrasse a decisão final consultando o urim e tumim. 66-69Havia pois
um total de 42.360 cidadãos que regressaram a YAOHÚ-dah nesse tempo; vieram também 7.337 escravos
e 245 cantores do coro, tanto homens como mulheres. Trouxeram consigo 736 cavalos, 245 mulas, 435
camelos e 6.720 jumentos. 70-72Alguns dos seus líderes ofereceram donativos para a obra. O governador
deu oito quilos e meio de ouro, cinquenta bacias, e mais ainda 530 vestes sacerdotais. Outros chefes deram cento e setenta quilos de ouro, mais mil e duzentos quilos de prata, e o resto do povo deu cento e setenta quilos de ouro, mil e duzentos quilos de prata e 67 vestes sacerdotais. 73Os intermediários, os Levítas, os porteiros, os elementos do coro, os serviçais do Templo e o resto do povo instalaram-se pois nas suas respectivas povoações através de toda a terra de YAOHÚ-dah. Quando chegou o sétimo mês, já os Yaoshorulítas estavam a habitar nas suas respectivas localidades.

Naokhem-YÁOHU 8
Ozór lê a lei

1Durante o mês de Setembro, certo dia todo o povo se concentrou na praça em frente à porta da Água e
requereu de Ozór, chefe religioso, que lhes lesse a lei de YÁOHU ULHÍM, que tinha sido dada a Mehushúa.
2-5Então Ozór, que era também intermediário, trouxe o rolo das leis de Mehushúa, subiu para um estrado
de madeira feito propositadamente para aquela cerimónia, para que toda a gente pudesse vê-lo enquanto
lia. O estrado estava virado para o lado da praça, frente à porta da Água; começou a ler de manhã cedo, até ao meio-dia. Quando abriu o rolo, toda a gente se levantou. Todos os que tinham idade de compreender prestavam muita atenção ao que ouviam. À direita de Ozór encontravam-se Manaim-YÁOHU, Sema, Anan- YÁOHU, Uri-YÁOHU, Hilki-YÁOHU, e Maose-YÁOHU. À sua esquerda estavam Peda-YÁOHU, Mishua-Úl, Molkhi-YÁOHU, Hasum, Hasbadana, Zochar-YÁOHU, Mesulão. 6Ozór louvou YÁOHU ULHÍM, o grande Criador Eterno, e todo o povo disse "Amnáo", levantando as mãos para o céu. Depois curvaram-se e adoraram YÁOHU ULHÍM, com os rostos em terra. 7-8Os Levítas -Yaohúshua, Bani, Shereb-YÁOHU, Yamin, Acube, Sebatai, Hod-YÁOHU, Maose-YÁOHU, Quelita, Ozor-YÁOHU, Yaozawod, Hanã, Pela- YÁOHU - dirigiram-se ao povo, que permanecia nos seus lugares, e explicavam o sentido da passagem que estava a ser lida. Todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei. 9-10Então o intermediário Ozór e eu próprio, Naokhem-YÁOHU, como governador, mais os Levítas que me assistiam, dissemos-lhes: "Não chorem, sobretudo num dia como este! Hoje será um dia consagrado a YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno. Vão comer uma boa refeição", disse-lhes eu, "e mandem presentes aos que são necessitados. Não estejam tristes, porque a alegria de YÁOHU UL é a vossa força!" 11Também os Levítas sossegavam o povo: "Não se ponham assim! Não chorem! Este dia deve ser de uma santa alegria e não de amargura!" 12Todo o povo foi então comer festivamente e mandaram dádivas a outros. Foi uma ocasião de grande e alegre celebração, pois que puderam ouvir e compreender as palavras de YÁOHU ULHÍM. 13-15No dia seguinte juntaram-se os líderes, os intermediários e os Levítas e foram ter com Ozór para continuarem a debruçar-se sobre a lei, agora com mais detalhe. Enquanto a estudavam, deram-se conta de que YÁOHU ULHÍM dissera a Mehushúa que o povo deveria viver em tendas durante a celebração dos tabernáculos, a realizar-se nesse mês. YÁOHU ULHÍM tinha dito igualmente que deveria ser feita uma proclamação em todas as localidades da terra, particularmente em Yaohúshua-oléym, dizendo ao povo que fossem aos montes, trouxessem ramos de oliveira, de zambujeiro, de murta, de palmeira e de figueira, e que fizessem cabanas onde vivessem durante o tempo da festividade. 16-18Todo o povo assim fez: foi buscar ramos, cortaram-nos e fizeram cabanas nos telhados das suas habitações, nos pátios das casas, no pátio do Templo, na praça por detrás da porta da Água e na praça da porta de Efroím. As pessoas viveram ali nessas barracas durante os sete dias das festividades, e toda a gente estava cheia de alegria! Tal coisa nunca tinha sido feita, desde os tempos de Yaohúshua. Ozór leu no rolo em cada dia da celebração. No oitavo dia houve um serviço solene de encerramento tal como requeria a lei de Mehushúa.

Naokhem-YÁOHU 9

Os Yaoshorulítas confessam os seus pecados

1No dia vinte e quatro desse mês o povo Yaoshorulíta tornou a vir congregar-se para outra celebração: desta vez jejuaram e vestiram-se de pano de saco, cobrindo a cabeça de pó. 2-3Os Yaoshorulítas separaram-se dos estrangeiros. As leis de YÁOHU ULHÍM eram-lhe lidas em voz alta durante duas ou três
horas, e durante outras tantas horas mais confessaram os seus pecados e os dos seus antepassados. 4Toda a gente prestava culto a YÁOHU ULHÍM, seu Criador Eterno. Alguns dos Levítas encontravam-se sobre o estrado para invocar em voz bem alta YÁOHU ULHÍM. Eram eles Yaohúshua, Kadmiúl, Bani, Sheva-YÁOHU, Buni, Shereb-YÁOHU, Bani e Quenani. 5Então os chefes dos Levítas fizeram apelo ao povo: "Levantem-se e louvem YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno, pois vive por toda a eternidade! Louvem o poder do seu glorioso nome! Ele é maior do que podemos dizer ou pensar."(Os responsáveis por esta parte do serviço eram Yaohúshua, Kadmiúl, Bani, Hasabnéias, Shereb-YÁOHU, Hod-YÁOHU, Sheva- YÁOHU e Petaías.)

Oração dos Levítas

6"Só tu és YÁOHU ULHÍM. Fizeste o firmamento e os shua-ólmayao, a terra e os mares, e o que neles
há. Toda a vida que existe é mantida por ti. Os anjos dos shua-ólmayao te adoram. 7Tu és YÁOHU ULHÍM
o Criador Eterno que escolheu Abroám e o trouxe de Ur, na Caldeia, mudando-lhe o nome em Abruhám.
8Como viste que te era fiel, no seu íntimo, fizeste com ele um contrato em como lhe darias a ele e aos seus
descendentes a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos jebuseus e dos
girgaseus; e agora vemos a concretização do que prometeste. Tu és sempre fiel em tudo o que prometes. 910 Viste a aflição dos nossos pais no Egipto; ouviste o seu clamor, lá na terra para além do Mar Vermelho.
Mostraste sinais e prodígios a Faraóh e ao seu povo, pois sabias da brutalidade com que eles nos tratavam.
 Assim a tua fama se tornou enorme. 11Fendeste o mar, para que o teu povo pudesse atravessar em terra seca! E após isso destruíste os seus inimigos nas profundezas do mesmo mar; afundaram-se como pedras
em águas revoltas. 12Conduziste os nossos antepassados com uma nuvem em forma de coluna durante o
dia, e com um pilar de fogo durante a noite, para que pudessem saber o caminho a seguir.
13-14Desceste sobre o Monte Sinai, falaste com eles desde os shua-ólmayao e deste-lhes bons mandamentos,estatutos justos, verdadeiras leis, incluindo as leis respeitantes ao santo Shábbos; e mandaste, através do teu servo Mehushúa, que lhes obedecessem a todas. 15-16 Deste-lhes pão dos shua-ólmayao quando estavam com fome, e água de um rochedo quando estiveram sequiosos. Mandaste-lhes que avançassem e conquistassem a terra que prometeras dar-lhes; mas os nossos antepassados eram muito altivos e teimosos - recusaram dar ouvidos aos teus mandamentos. 17-19 Recusaram obedecer e ligar aos milagres que fizeste a favor deles; em vez disso, rebelaram-se e designaram um líder que os reconduzisse de novo para a escravidão do Egipto! Contudo és um YÁOHU ULHÍM de perdão, sempre pronto a esquecer, a ter misericórdia, lento para te irares, cheio de amor e de compaixão; por isso não os abandonaste, ainda que tivessem feito um ídolo sob a forma de um bezerro e proclamasse: 'Este é o nosso YÁOHU ULHÍM! Foi ele quem nos trouxe do Egipto!' Na verdade pecaram de muitas maneiras, mas na tua enorme paciência não os entregaste à morte no deserto! A coluna de nuvem continuava a guiá-los dia a dia e a coluna de fogo a mostrar-lhes o caminho de noite. 20Mandaste o teu bom RÚKHA para os instruir, e nunca deixaste de lhes dar pão do céu e água para a sua sede.
21 Durante quarenta anos os sustentaste no deserto; não tiveram falta de nada durante esse tempo; a sua
roupa não se envelheceu e os pés não lhes incharam!
22Ajudaste-os mesmo a conquistarem grandes reinos e muitos povos, colocaste o teu povo em cada
canto da terra; possuíram a terra do rei Siom, de Hesbom e do rei Ogue de Basã. 23-25Multiplicaste-os e
trouxeste-os para a terra que prometeras aos seus antecessores. Subjugaste-lhes nações inteiras -até os
reis e o povo de Canaã foram abatidos! O teu povo capturou cidades fortificadas e terras férteis; tomaram
casas cheias de boas coisas, com cisternas, vinhas, olivais e muita, muita fruta. Comiam, enchiam-se e
rejubilavam com as tuas bênçãos.
26-27 Mas apesar disso tudo, foram desobedientes e rebeldes contra ti. Lançaram para trás das costas as tuas leis, mataram profetas que lhes diziam para se converterem a YÁOHU ULHÍM e fizeram muitas outras
coisas terríveis. Por isso os entregaste aos seus inimigos. No entanto, nos tempos de angústia clamavam a
ti e os ouvias dos shua-ólmayao; na tua grande misericórdia, enviavas-lhes libertadores para os livrarem dos que os oprimiam.
 28-29 Mas quando tudo parecia ir bem, o teu povo voltava ao pecado de novo, e mais uma vez permitias que os seus inimigos os capturassem. Mesmo assim, sempre que o teu povo se voltava para ti e te implorava socorro, mais uma vez os ouvias dos shua-ólmayao e na tua grande caridade os salvavas! Castigaste-os para os levar a dar ouvidos aos teus estatutos, mas não deram ouvidos aos teus mandamentos, pelos quais, quem os cumprir, viverá, e continuaram a pecar. 30Durante muitos anos foste paciente para com eles. Mandaste os teus profetas para os advertirem sobre os pecados que praticavam -mas sempre ficavam na sua, e não ligavam. Mais uma vez os entregavas às nações pagãs que os conquistavam. 31Contudo na tua grande misericórdia não os destruiste completamente nem os abandonaste para sempre. Que YÁOHU ULHÍM clemente e compassivo que tu és! 32Agora, ó grande e tremende YÁOHU ULHÍM, tu que cumpres as tuas promessas de amor e de bondade -não tenhas em pouca conta todas as aflições por que atravessámos, nós, os nossos reis, governantes, intermediários, profetas e antepassados, desde os dias em que os reis da Assíria primeiro triunfaram sobre nós, até agora. 33-35De cada vez que nos castigaste tinhas perfeitamente razão; nós pecámos tanto que os castigos que recebemos foram inteiramente merecidos. Os nossos reis, governantes, intermediários e pais não quiseram obedecer às tuas leis nem atentar para os teus avisos. Não te adoraram, a despeito das coisas maravilhosas que fizeste para eles e da grande bondade que lhes demonstraste. Deste-lhes uma vasta e fértil terra, mas recusaram converter-se da sua maldade. 36-37 Por isso agora são escravos aqui, na terra de abundância que deste aos nossos avós! Escravos no meio de tanta abundância! A riqueza desta terra passou para as mãos dos reis a quem permitiste que nos conquistassem por causa dos nossos pecados. Dominam sobre os nossos corpos e o nosso gado; servimolos conforme a vontade deles, e assim é grande a nossa miséria."

A promessa do povo

38 Em consequência de tudo isto, queremos prometer novamente servir YÁOHU ULHÍM! Nós e os nossos
governantes mais os Levítas e os intermediários pomos os nossos nomes nesta aliança."

Naokhem-YÁOHU 10

1Naokhem-YÁOHU, governador, assinou este texto. Os outros foram: Tzaodoq-YÁOHU, 2-8Shear-YÁOHU, Ozor-YÁOHU, Yarmi-YÁOHU, Pasur, Amor- YÁOHU, Molkhi-YÁOHU, Hatús, Sheva-YÁOHU, Maluque, Harim, Meremote, Awod-YÁOHU, Dayan-Úl, Ginetom, Baruque, Mesulão, Abi-YÁOHU, Miamim, Maówzias, Bilgai, Shuam-YÁOHU. (Todos são intermediários.) 9-13 Os que vêm a seguir são os Levítas que assinaram: Yaohúshua (filho de Azanias), Binuí (filho de Henadade), Kadmiúl, Sheva-YÁOHU, Hod-YÁOHU, Quelita, Pela-YÁOHU, Hanã, Mica, Reobe, Hoshav- YÁOHU, Zacur, Shereb-YÁOHU, Sheva-YÁOHU, Hod-YÁOHU, Bani, Beninu. 14-27 Seguem-se os líderes políticos que assinaram: Parós, Paate-Moabe, Olao, Zatú, Bani, Buni, Azgade, Bebai, Adoni-YÁOHU, Bigvai, Adim, Ater, Hezequias, Azur, Hod-YÁOHU, Hasum, Bezai, Harife, Anatote, Nebai, Magpias, Mesulão, Hezir, Mesezabel, Tzaodóq, Yadua, Palot-YÁOHU, Hanã, Anaías, Hoshúa, Khanam-YÁOHU, Hassube, Haloés, Pilha, Sobeque, Rheum, Hasabna, Maose-YÁOHU, Aías, Hanã, Anã, Maluque, Harim, Baaná. 28-29Estes homens assinaram em nome de toda a nação -o povo comum, os intermediários, os Levítas, os porteiros, os cantores do coro, os servidores do Templo, e todos os outros com suas mulheres, filhos e filhas em idade suficiente para compreender o acto que realizavam, e que se tinham separado dos povos Gentíles da terra, a fim de poderem servir YÁOHU ULHÍM. Todos firmemente aderimos a este compromisso, aceitando o castigo de YÁOHU ULHÍM se não obedecêssemos às leis que ordenou através do seu servo Mehushúa. 30Concordámos igualmente em não deixar as nossas filhas casarem com homens que não fossem YAOHÚ-dim, nem os nossos filhos casarem com mulheres não YAOHÚ-diyah. 31Aceitámos mais ainda que se a gente pagã da terra viesse vender-nos cereais ou qualquer outro produto num Shábbos ou noutro dia dedicado a YÁOHU ULHÍM, recusaríamos fazer negócio com eles. Deveríamos também não realizar obras durante o ano sétimo e cancelar as dívidas que os nossos irmãos YAOHÚ-dim tivessem para connosco. 32-33Da mesma maneira concordámos em nos impormos uma taxa anual para o Templo, para que nunca faltassem meios financeiros ao Templo, pois tinham necessidade de fornecimentos do pão especial da presença, assim como de cereais para as ofertas de alimentos, para as ofertas de Shábbos, luas novas e festividades anuais. Precisávamos também de comprar tudo o mais que era necessário para o serviço do Templo e para a expiação de Yaoshorúl. 34Também tirámos à sorte quem -em alturas regulares durante o ano -de entre as famílias dos intermediários, dos Levítas e dos chefes deveria fornecer lenha para os holocaustos no Templo requeridos pela lei. 35Reconhecemos a necessidade de trazer as primeiras novidades da terra ao Templo -fossem elas de cereias, de fruta ou de azeitonas. 36Estivemos de acordo em dedicar a YÁOHU ULHÍM os nossos filhos mais velhos e os primeiros nascidos do gado, das manadas, dos rebanhos, tal como a lei manda. Assim foi que os apresentámos aos intermediários que administram no Templo do nosso YÁOHU ULHÍM. 3738Armazenaram então todos os produtos no Templo do nosso YÁOHU ULHÍM -o melhor das nossas searas, e outras contribuições, os primeiros frutos, o primeiro vinho novo e do azeite. Prometemos trazer aos Levítas os dízimos de tudo o que a nossa terra produzisse, visto que eram os Levítas os encarregados de recolher os dízimos em todas as nossas localidades rurais. Haveria um intermediário -um descendente de Aharón -que acompanharia os Levítas nessa colecta regulamentar e que receberia depois, ele próprio, os dízimos de toda essa recolha para ser entregue no Templo e armazenada nas câmaras próprias. 39É que a lei requeria que tanto o povo como os Levítas trouxessem estas ofertas de cereais, de vinho novo e de azeite ao Templo e que as colocassem em reservatórios consagrados, para uso dos intermediários, dos porteiros e dos membros cantores do coro oncordámos assim em não negligenciar o Templo do nosso YÁOHU ULHÍM.

Naokhem-YÁOHU 11

Os novos habitantes de Yaohúshua-oléym

1Os governantes Yaoshorulítas viviam nessa altura em Yaohúshua-oléym, a santa cidade de YÁOHU ULHÍM; mas um décimo do povo das outras povoações e cidades de YAOHÚ-dah e de Benyamín aceitou ser escolhido por sorteio para lá viver também. 2O povo ficou-lhes grato por esse gesto de boa vontade. 3Segue-se uma lista dos nomes dos funcionários administrativos que vieram a Yaohúshua-oléym (ainda que a maioria dos chefes, dos intermediários, dos Levítas, dos auxiliares do Templo e dos descendentes dos funcionários reais de Shua-ólmoh continuassem a habitar nas suas casas em vários sítios de YAOHÚ-dah).
4-6Chefes da tribo de YAOHÚ-dah: Ataías (cujos ascendentes eram, sucessivamente de filho para pai: Uzi-YÁOHU, Zochar-YÁOHU, Amor-YÁOHU, Shuafat-YÁOHU, Maalalel, descendentes de Perez); Maose-
YÁOHU (cujos ascendentes eram sucessivamente: Baruque, Col-Hoze, Hazaías, Adaías, Yoiaribe, Zochar-
YÁOHU, Shelónite). Ao todo eram 468 estes valentes descendentes de Perez que viviam em Yaohúshuaoléym.
7-9Chefes da tribo de Benyamín: Salu (cujos ascendentes eram Mesulão, Yoede, Peda-YÁOHU, Colaías, Maose-YÁOHU, Otiul, Yaoshúa-YÁOHU). Os 968 descendentes de Salai e da Gabai. O chefe deles era Yao-Úl, filho de Zicri, assistido por YAOHÚ-dah, filho de Senua. 10-14 Chefes de entre os intermediários: Yaoda-YÁOHU (filho de Yoiaribe), Yaquim, Shear-YÁOHU (cuja ascendência era sucessivamente: Hilki-YÁOHU, Mesulão, Tzaodóq, Meraiote, Aitube -maioral entre os intermediários). Ao todo eram 822 os intermediários que faziam o serviço no Templo sob a liderança destes homens. Havia também 242 intermediários sob as ordens de Adaías (cuja ascendência era: Yaoroan, Pelalias, Amzi, Zochar-YÁOHU, Pasur e Molkhi-YÁOHU). Havia ainda 128 valentes homens sob a conduta
de Amassai (cuja ascendência era: Ozorúl, Azai, Mesilemote, Imer); era assistido por Zabdiul (filho de Gedolim). 15-17 Chefes Levítas: Shuam-YÁOHU (cuja ascendência era: Hassube, Azricão, Hoshav-YÁOHU, Buni); Sabetai e Yaozawod, que tinham a seu cargo o trabalho fora do Templo; Manaim-YÁOHU (filho de Mica, neto de Zabdi, bisneto de Osaf) -era ele quem começava o serviço de oração com agradecimento a YÁOHU ULHÍM; Bakbuk-YÁOHU e Abda (cuja ascendência era assim: Shamua, Galal e Yaodutum) eram ambos assistentes. 18Ao todo havia 248 Levítas em Yaohúshua-oléym. 19Havia também 172 porteiros, chefiados por Acube, Talmom e outros do seu clã. 20-21Os outros intermediários, Levítas e demais povo viviam onde as suas famílias tinham herdado propriedades dos antepassados. Contudo os serviçais do Templo (cujos chefes eram Zia e Gispa) viviam todos em Ofel. 2223 O supervisor dos Levítas em Yaohúshua-oléym e dos que serviam no Templo era Uzi (cujos ascendentes eram: Bani, Hoshav-YÁOHU, Manaim-YÁOHU e Mica), um descendente de Osaf, cujo clã se tornou nos cantores do tabernáculo. Fora nomeado pelo rei Dáoud, que também estabaleceu a escala de gratificações devidas aos cantores. 24Petaías (filho de Mesezabel, descendente de Zoro, filho de YAOHÚ-dah) ocupava- se de todos os assuntos de administração pública. 25-30Eis algumas das localidades onde vivia o povo de YAOHÚ-dah: Kiryat-Arba, Dibom e Yecabzeel -mais as povoações ao redor; Yaohúshua, Molada, Beth- Palete, Hazar-Sual, Beer-Shéva e arredores; Ziklag, Mecona e as suas aldeias; En-Rimom, Zora, Yarmute, Zanoa, Adulão e as aldeias ao redor; Laquis, Azeca -mais os lugares e campos à volta. Assim foi que o povo se espalhou de Beer-Shéva até ao vale de Hinom. 31-35O povo da tribo de Benyamín vivia em: Geba, Micmás, Aija, Bohay-Úl (e as aldeias circunvizinhas), Anatote, Nobe, Anan-YÁOHU, Hazor, Roéma, Gitaim, Hadide, Zeboim, Nebalate, Lode, Ono (o vale do Artífices). 36Alguns dos Levítas que viviam em YAOHÚ-dah foram enviadas para viverem com a gente da tribo de Benyamín.

Naokhem-YÁOHU 12

Lista de intermediários e Levítas

1Eis uma lista dos intermediários que acompanharam Zorobabúl (filho de Shealtiúl) e Yaohúshua: Shear-
YÁOHU, Yarmi-YÁOHU, Ozór, 2-7Amor-YÁOHU, Maluque, Hatús, Shaokan-YÁOHU, Rheum, Meremote,
Ido, Ginetói, Abi-YÁOHU, Miamim, Maadias, Bilga, Shuam-YÁOHU, Yoiaribe, Yaoda-YÁOHU, Salú,
Amoque, Hilki-YÁOHU, Yaoda-YÁOHU. 8Os Levítas que foram com eles: Yaohúshua, Binui, Kadmiúl,
Shereb-YÁOHU, YAOHÚ-dah, Manaim-YÁOHU; este último tinha o encargo de dirigir os cânticos de louvor.
9Bakbuk-YÁOHU e Uno, seus irmãos de clã, assistiam-no nesse serviço. 10-11Yaohúshua foi pai de YÁOHU-ahím; YÁOHU-ahím foi pai de Uliáb; Uliáb foi pai de YÁOHU-yaoda; YÁOHU-yaoda foi pai de Yaonaokhán; Yaonaokhán foi pai de Yadua. 12-21A seguir indicam-se os chefes de clã dos intermediários
que serviram sob o sumo intermediário YÁOHU-ahím:Meraías, líder do clã de Shear-YÁOHU ananias, líder
do clã de Yarmi-YÁOHUMesulão, líder do clã de Ozór eoanã, líder do clã de Amor-YÁOHU ónatas, líder do
clã de Maluque osé, líder do clã de Sheva-YÁOHU dna, líder do clã de Harim elcai, líder do clã de Meraiote
acarias, líder do clã de Ido esulão, líder do clã de Ginetom icri, líder do clã de Abi-YÁOHU iltai, líder dos clãs de Miniamim e de Moadias amua líder do clã de Bilga eónatas, líder do clã de Shuam-YÁOHU atenai, líder do clã de Yoiaribe zi, líder do clã de Yaoda-YÁOHU alai, líder do clã de Salai ber, líder do clã de Amoque asabias, líder do clã de Hilki-YÁOHU etanel, líder do clã de Yaoda-YÁOHU. 22-23Um relato genealógico dos cabeças de clãs dos intermediários e Levítas foi compilado durante o reinado de Dario da Pérsia, nos dias de Uliáb, de YÁOHU-yaoda, de Yoanã e de Yadua - todos eles Levítas. No livro das crónicas os nomes dos Levítas foram inscritos até aos dias de Yeoanã, filho de Uliáb. 24Eram estes os chefes dos Levítas nessa altura: Hoshav-YÁOHU, Shereb-YÁOHU e Yaohúshua (filho de Kadmiúl). Os seus irmãos de clã auxiliavam-nos durante as celebração de louvor e de agradecimento, tal como foi ordenado por Dáoud, o homem de YÁOHU ULHÍM. 25Os porteiros que tinham o cargo de organizar os locais de recepção das colectas, nas entradas, eram: Manaim-YÁOHU, Bakbuk-YÁOHU, Awod-YÁOHU, Mesulão, Talmom e Acube. 26Todos estes eram os homens activos durante o tempo de YÁOHU-ahím (filho de Yaohúshua, filho de YÁOHU-tzaodóq) e também ao tempo em que eu era governador, e que Ozór era intermediário e
escriba.

A consagração da muralha

27-30Durante a consagração da nova muralha de Yaohúshua-oléym, todos os Levítas de toda a terra vieram a Yaohúshua-oléym para assistir às celebração e tomar parte nessa celebração com alegria e com os seus louvores, acompanhados com címbalos, liras e harpas. Os membros do coro também vieram a Yaohúshua-oléym das localidades vizinhas e das aldeias dos auxiliares do Templo; vieram igualmente de Beth-Gilgal, da área de Geba e de Azmavete, porque os cantores tinham construído as suas próprias aldeias nos subúrbios de Yaohúshua-oléym. Os intermediários e os Levítas consagraram-se primeiro a si mesmos, depois consagraram o povo, as portas e a muralha. 31-34Levei os chefes YAOHÚ-dim e dois coros para cima da muralha e dividi-os em duas longas colunas, andando em direcções opostas por cima da muralha, dando louvores com gratidão enquanto iam andando. O grupo que ia para a direita, em direcção da porta do Monturo, consistia em metade dos chefes de YAOHÚ-dah, e incluíam Hoshúaya, Ozor-YÁOHU, Ozór, Mesulão, YAOHÚ-dah, Benyamín, Shuam-YÁOHU, e Yarmi-YÁOHU. 35-37 Os intermediários que tocavam as trombetas eram Zochar-YÁOHU (filho de Yaonaokhán e cuja ascendência era: Shuam-YÁOHU, Manaim-YÁOHU, Micha-YÁOHU, Zacur, e Osaf) e ainda Shuam-YÁOHU, Ozorúl, Milalai, Gilalai, Maai, Naokhan-Úl, YAOHÚ-dah e Hanani. (Usavam os instrumentos originais de música do rei Dáoud.) Ozór o intermediário encabeçava o cortejo. Quando chegaram à porta da Fonte, continuaram em frente, subiram as escadas do castelo até à velha cidade de Dáoud; depois seguiram até à porta da Água, a oriente. 38-39O outro grupo, do qual eu próprio fazia parte, foi no outro sentido ao encontro do primeiro. Deslocou-se a partir da torre dos Fornos até ao muro Largo; depois, desde a porta de Efroím até à porta Velha; passámos a porta do Peixe e a torre de Hanael e prosseguimos até à porta da Torre dos Cem; avançámos à porta das Ovelhas e parámos à porta da Prisão. 40-41Após isso os dois coros foram para o Templo. Os que estavam comigo encontraram-se com os intermediários tocando as trombetas, que eram: Uliakim, Maose-YÁOHU, Miniamim, Micha-YÁOHU, Ulioenai, Zochar-YÁOHU e Khanam-YÁOHU; 42e também os cantores Maose- YÁOHU, Shuam-YÁOHU, Úlozor, Uzi, Yeoanã, Molkhi-YÁOHU, Ola e Ozor. Os coros cantaram, forte e claramente, sob a direcção de Yaozor-YÁOHU. 43 Muitos sacrifícios foram oferecidos nessa alegre jornada, porque YÁOHU ULHÍM nos tinha dado razões de grande regozijo. Também as mulheres e as crianças se alegravam; e todo o ruído dessa grande manifestação se ouvia até muito longe! 44-45Nesse dia foram designados homens encarregados dos cofres, das ofertas alçadas, dos dízimos, dos primeiros frutos oferecidos, e da colecta destes donativos junto dos agricultores, conforme mandado nas leis de Mehushúa. Estas ofertas eram destinadas aos intermediários e Levítas, como expressão do apreço em que o povo de YAOHÚ-dah tinha o serviço que executavam. Também o serviço dos cantores e dos porteiros era tido em muita consideração -estes homens assistiam os outros no culto a YÁOHU ULHÍM e no cumprimento das celebração de purificação, tal como requerido na leis de Dáoud e do seu filho Shua-ólmoh. 46-47(Foi nos dias de Dáoud e de Osaf que se iniciou o costume de haver directores que conduzissem o coro com hinos de louvor e de gratidão a YÁOHU ULHÍM.) Assim agora, nos dias de Zorobabúl e de Naokhem-YÁOHU, o povo trazia um fornecimento diário de comida para os membros do coro, para os porteiros e para os Levítas.
Estes últimos, por sua vez, davam aos intermediários uma parte do que tinham recebido.

Naokhem-YÁOHU 13

Reformas finais de Naokhem-YÁOHU

1Nesse mesmo dia, enquanto eram lidas as leis de Mehushúa, o povo reparou numa passagem em que se
dizia que nunca deveriam ser aceites nos actos de culto do Templo os amonitas nem os moabitas. 2Porque esses povos não tinham tido uma atitude amigável para com o povo de Yaoshorúl. Pelo contrário, compraram os serviços de Balaam para que os amaldiçoasse, ainda que YÁOHU ULHÍM tivesse mudado essa maldição em bênção. 3Portanto, quando essa proibição foi lida, todos os estrangeiros foram imediatamente mandados retirar da assembleia. 4-5Antes disso acontecer, o intermediário Uliáb, que fora designado como encarregado das câmaras do Templo, tinha transformado uma das câmaras de despensa
num belo quarto para receber Tobias, um homem de quem era muito amigo. Essa divisão tinha sido anteriormente reservada para armazenamento de ofertas de cereais, de incenso, dos recipientes, dos dízimos de cereais, de vinho novo e do azeite. Mehushúa decretara que essas ofertas pertencessem aos Levítas, aos membros do coro e aos porteiros. As ofertas alçadas é que seriam para os intermediários. 6Eu
não estava em Yaohúshua-oléym nessa ocasião, porque voltara a Babilónia no ano trinta e dois do reinado
de Akashverósh; embora tivesse mais tarde recebido ordem de regressar novamente a Yaohúshua-oléym. 7-9Pois quando cheguei outra vez a Yaohúshua-oléym e soube dessa acção indigna de Uliáb -de preparar um quarto de hóspede para Tobias no Templo -fiquei deveras desagradado; fui lá, lancei fora todo o mobiliário e coisas pertencentes a Tobias. Depois mandei que fosse todo limpo e que pusessem de novo lá
os recipientes do Templo com as ofertas de cereais e o incenso. 10Também soube que não se tinha dado aos Levítas o que lhes era devido, e que por isso tanto eles como os membros do coro tinham voltado às suas terras no campo. 11Imediatamente me dirigi aos chefes, perguntando-lhes porque é que fora descurado o Templo. Tornei pois a chamar os Levítas e reorganizei as suas funções respectivas. 12De novo o povo de YAOHÚ-dah tornou a trazer os seus dízimos dos cereais, do vinho novo e do azeite para os cofres do Templo. 13Pus Shulam-YÁOHU o intermediário, Tzaodóq o escriba e Peda-YÁOHU o levita como encarregados de administrar esse armazenamento. Também designei Hanã (filho de Zacur, filho de Manaim-YÁOHU) como seu assistente. Estes homens tinham uma excelente reputação, e o seu trabalho consistia em fazer uma distribuição equitativa desses dons pelos seus irmãos Levítas. 14Ó meu YÁOHU ULHÍM, lembra-te destas coisas boas que fiz; não te esqueças de tudo o que fiz pelo Templo. 15-16Um dia, estava eu numa propriedade rural e vi alguns homens pisando uvas; era um Shábbos. Também carregavam com fardos, punham sobre jumentos carregamentos de vinho, de uvas, de figos e de toda a espécie de mercadorias que levavam nesse mesmo dia para Yaohúshua-oléym. Opus-me então veementemente a tudo isso. Havia até gente que vinha de Tiro vender peixe e outras coisas aos Shábbos, ao povo de Yaohúshua-oléym. 17-18Então perguntei aos chefes de YAOHÚ-dah: "Porque é que profanam o Shábbos? Não bastou que os vossos antepassados fizessem essa espécie de coisas e que tivessem trazido sobre nós os males que nós conhecemos e que a nossa cidade sofreu? E agora fazem cair sobre o povo de Yaoshorúl mais ira de YÁOHU ULHÍM, permitindo profanar o Shábbos desta forma!" 19Apartir de então ordenei que as portas da cidade se fechassem assim que escuresse, desde sexta-feira à noite e só tornassem a ser abertas quando terminasse o período do Shábbos. Enviei mesmo alguns elementos da minha guarda para que mercadoria alguma fosse trazida durante o Shábbos. 20-21Os mercadores e comerciantes ainda insistiram, ficando fora das muralhas durante uma ou duas noites de Shábbos, mas eu falei-lhes severamente: "Que estão aí a fazer acampados à volta das muralhas? Se tornaram a voltar aqui, mando-vos prender." E foi a última vez que apareceram aos Shábbos. 22Mandei aos Levítas que se purificassem cerimonialmente e que guardassem as portas a fim de preservar a santidade do Shábbos.
Lembra-te, ó meu YÁOHU ULHÍM, destes bons actos que pratiquei. E tem compaixão de mim segundo a tua grande bondade. 23-24Pela mesma altura constatei que alguns YAOHÚ-dim se tinham casado com mulheres de Ashdod, de Amom e de Moabe, e que muitos dos seus filhos falavam na língua dos asdoditas e não percebiam nada da língua de YAOHÚ-dah! 25Então adverti duramente esses pais e lembrei-lhes que
estavam sob a maldição de YÁOHU ULHÍM; tive mesmo que castigar alguns e que lhes puxar pelos cabelos. Fi-los jurarem que não deixariam mais casar filhos seus com gente que não fosse judia. 26-27"Não foi esse exactamente o problema do rei Shua-ólmoh?" perguntei. "Não houve soberano que se lhe comparasse. YÁOHU ULHÍM o amou e fê-lo rei sobre Yaoshorúl; pois mesmo assim não se deixou levar para a idolatria pelas mulheres estrangeiras? Não pensem que vos deixaremos à vontade continuando a prevaricar num assunto tão importante como este!" 28Um dos filhos de YÁOHU-yaoda (filho de Uliáb, o sumo intermediário) era genro de Sanbalate, o horonita; por isso o excluí do Templo. 29Lembra-te deles, ó meu YÁOHU ULHÍM, pois profanaram o sacerdócio e as promessas e votos dos intermediários e dos Levítas. 30-31Assim suprimi a presença dos estrangeiros. Designei os cargos dos intermediários e dos Levítas, verificando que cada um desempenharia com eficiência a sua função. Forneciam madeira para o altar, no momento preciso, e ocupavam-se dos sacrifícios e também das ofertas
de primícias, em cada época de colheita. Lembra-te de mim, ó meu YÁOHU ULHÍM, de acordo com a tua misericórdia.




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